quarta-feira, 3 de abril de 2013

Iracema



Meu objetivo com essa resenha é ter a certeza de que eu aprendi alguma coisa e não só reclamei do livro. Iracema pode até ser chato, mas ele vai muito além das cento e doze páginas.
O livro conta a história da índia tabajara que se apaixona por um guerreiro português de nome Martim. Esse português se torna hóspede na cabana do pai da índia, o pajé Araquém, e logo um amor entre o europeu e a tabajara começa a nascer. Porém esse amor possui empecilhos, Iracema é a guardiã do segredo da jurema e deve permanecer virgem, além disso o chefe guerreiro da tribo, Irapuã, é apaixonado pela virgem e fará de tudo para tirar Martim do caminho.
Convencido por Iracema a fugir, o português encontra auxilio em seu amigo Poti, da tribo dos pitiguaras. Porém antes da fuga a índia se entrega a ele e se torna sua esposa. Juntos os três se estabelecem numa praia e lá, Martim agora Coatiabo, junto com Poti caça enquanto Iracema, já grávida colhe frutos e o espera. A virgem no entanto percebe que seu amado está fugindo dela e isso a deixa triste. Quando uma guerra ameaça acontecer entre os pitiguaras e seus inimigos, Coatiabo e Poti partem para lutar e a índia fica sozinha. No regresso ele encontra a amada já muito debilitada e esta lhe entrega a criança e morre.
Bom, eu não gostei do livro. A linguagem é desagradável, o enredo não é tão bom assim e o Brasil recém-descoberto não é o melhor cenário. Porém é notável todas as influências que Alencar usa no livro e a contribuição deste para o Romantismo no Brasil. No entanto não é um livro que eu indicaria pra ninguém.

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