domingo, 1 de setembro de 2013

Luma ouve Engenheiros do Hawaii a torto e a direito, sente dona das músicas do Capital Inicial, se sente íntima do pessoal da Legião Urbana, acha uns fofos os meninos do Detonautas, considera Biquíni Cavadão muito foda e se sente a musa do Barão vermelho. Luma é assim toda maluca, toda de banda, toda dona de tudo. Domina as escadas e as portas pro paraíso, conhece a autoestrada do inferno, já viveu debaixo da ponte num dia solitário sendo apenas poeira no vento. E tudo está tão distante agora que nada mais importa. Antes de mais nada Luma sou eu, eu que vivo nesse mundo de ouvir tanta música e se sentir dona, se sentir musa, se sentir narrada e cantada. Luma sou eu que dedico duas ou três ou cinquenta canções, sou eu que associo tudo de um jeito musical. Ela é tão eu que chega a ser confuso. É a mistura de mim tentando falar sobre si mesma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário