quarta-feira, 21 de agosto de 2013


Morro um pouco a cada dia. Morro nessa minha angústia de ser e de ter, morro por não querer e por querer demais. Sofro, torturo e me sinto amargurada. Perdida num labirinto sem saída, numa estrada escondida, querer sair, querendo fugir. Morrendo pouco a pouco, a cada olhar ignorado, a cada palavra sussurrada, a cada noite solitária. Me torno pior a cada dia, nesse ódio de todos e de mim mesma. Me torno morte quando deveria ser vida. Sou tola, quando esperta e certa quando errada. Sou morte, sou tortura e furacão. Sou amor, ódio e solidão. Sou uma mistura de mim e um problema sem solução. Sou morta e morta fico por aqui.

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