domingo, 12 de outubro de 2014

POEIRA DE ESTRELA – 16\08\2014

Pode-se dizer que eu de muitas maneiras vejo isso aqui como um livro, ok certo na minha cabeça eu vou conseguir escrever bem publicar e fazer sucesso. Nada disso vem ao caso agora, mas iremos fingir que eu não estou falando sozinha e que você leitor é meu mais caro e precioso amigo no momento. Pois veja, eu pensei em diversas maneiras de como começar a escrever isso aqui e nenhuma delas parecia correta.
Esse projeto me veio como inspiração numa noite de insônia e deitada na cama eu escrevi parágrafos e mais parágrafos com ironia, ceticismo, crítica, sabedoria ai no dia seguinte tudo pareceu besteira. E isso me fez pensar sobre a quantidade de coisas que são criadas e desenvolvidas em momentos de tédio e que poderiam ser ótimas, mas se tornam apenas poeira. Um exemplo:  Meus amigos e eu (isso soou tão tosco como eu li ou só impressão mesmo) somos o que se pode chamar de criativos e com dificuldade de prestar atenção na aula, a gente acaba sentando junto e tentando unir coisas legais como RPG e séries, fazer fanfics medievais, vlogs e tantas outras coisas que são muito maneiras e quem sabe poderiam dar certo, mas nunca são colocadas em prática por sei lá que razão.

Faz pensar em quantas pessoas por ai já não foram assim, Deus, eu já criei tantas historinhas que poderia ter virado a nova autora best-seller juvenil (ok, nem tanto) se tivesse colocado alguma delas no papel (vocês entenderam, computador). Talvez exista um Einstein por ai que ficou com preguiça de digitar sua teoria, bastante improvável mas... Essa semana foi tão trágica, tantas famílias não puderam ter um final de semana juntas e isso causa uma pausa, uma reflexão. “A morte é um piada que era pra ter graça” diz Pedro Bial num texto e é justamente isso, ela é inesperada e absurda, porém extremamente sem graça e todas essas suas ideias vão virando poeira junto com você. Difícil parar pra pensar. 

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