Confesso que de inicio fiquei curiosa por causa do titulo “Os
homens que não amavam as mulheres”, depois de tantos romances se tornando
best-seller esse livro continha a promessa de ser diferente. Também digo que
não me decepcionei.
O inicio pode ser um pouco cansativo se você, assim como eu, não
tiver tanto interesse em crimes econômicos e seus detalhes porém por mais que
não te atraia acaba te deixando curioso para entender porque um dos personagens
principais, Mikael Blomkvist, sendo inocente não tenta se defender. A outra
personagem principal é citada primeiramente pela imagem que seu chefe faz dela:
uma garota estranha, bem estranha. Com pierciengs e diversas tatuagens, Lisbeth
Salander não é o que se pode dizer de uma garota comum. Mantida sob tutela
devido a alegação de ser incapaz, ela é anti-social, detesta falar sobre sua
vida privada, além de ter uma inteligência além do comum.
Henrik Vanger, outro personagem central nesse livro, é um magnata
aposentado que contrata os serviços de Blomkvist para investigar o
desaparecimento da sal sobrinha, Harriet Vanger, trinta e seis anos antes.
Henrik acredita que alguém da família tenha matado a garota por ela ser um dos
nomes mais cotados para assumir a presidência da empresa, apesar de ser um
jornalista econômico, Mikael aceita. Está precisando dar um tempo depois de
todo o polêmico caso o Wenneström que o levou a justiça. E é devido a este caso
que ele acaba precisando dos serviços de Lisbeth.
Com uma trama envolvente e cheia de momentos, que podem-se dizer,
tensos o livro acaba cativando o leitor com sua mocinha que não é tão inocente,
o mocinho que não é tão bobo além de chocar o leitor com uma realidade que ele
as vezes esquece que existe. Tão diferente quanto seu titulo a trama é acima de
tudo, surpreendente.
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