Deslocamento atômico para um instante único em que o poema mais lírico se mostre a coisa mais lógica.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Certa feita li um livro em que a moça morria envenenada e cabia ao sagaz detetive descobrir quem a envenenara, lembro que me surpreendi com o final da narrativa apesar de hoje não lembrar mais que alguns poucos momentos da história. Sei que me marcou, apesar de não ter um motivo especifico. Me marcou. Isso foi a mais ou menos um ou dois anos atrás, e nesses dias sem graças passando os olhos por um texto qualquer na internet voltei a me lembrar da moça que bebera cianureto e surgiu na minha mente essa expressão: bombons envenenados. Tentei escrever um conto, um texto ou qualquer outra coisa e não consegui, porém a expressão continuou ali me cutucando. E foi assim que numa dessas noites cansadas ela virou url, título, virou um textinho tolo. Foi num dia desses que ela passou a incomodar outros.
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