Um mês quase certinho que eu não escrevo nada, to gastando
minhas bainhas de mielina tentando entender os assuntos e falhando. Esse final
de semana vai ter entrega de boletim e eu falhei totalmente na minha meta de
unidade e isso me deprimiu um pouco muito, mas já chorei, já sofri só me resta
mesmo enlouquecer. Esse friozinho de
inverno vem trazendo uns dias meio frios; e frio lembra carência que associada
a minha depressão escolar, lembra tristeza e todas as coisas que eu queria, mas
não tenho.
Não quero fazer disso um conto melodramático de uma
adolescente amargurada, de maneira alguma. Só queria desabafar que é duro fazer
a durona e dizer manda mais porrada que eu aguento, eu queria desabar por uns
minutos, dias, semanas. Ficar encolhida numa bolha com um cobertor, séries,
livros , comida e por que não um “mozão”. Lembrei agora de uma música acho que
da Sandy, que fala “eu tenho sonhos de adolescente, mas as costas doem”, bom,
eu sou adolescente, mas as costas doem.
Ser adolescente é uma pressão danada, não é fácil como
parece ser na TV e nos livros, como parece ter sido o tempo dos seus pais,
parece até que seus amigos lidam com isso melhor que você. Ou talvez seja só eu
que não sei lidar com nada. Quero ter a certeza de que quando chegar o momento
eu vou poder dar risada e lembrar do agora como bons tempos, porque viver na
incerteza é um saco. Quando você pensa demais todo o resto parece tolo.
PS: Minhas costas realmente estão doendo.
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