Deslocamento atômico para um instante único em que o poema mais lírico se mostre a coisa mais lógica.
sábado, 31 de agosto de 2013
Pois veja que depois de você nada mais me satisfaz. A internet parece feita para a tortura me permitindo ver tua foto mas não a ti, um bom livro parece passageiro comparado a ansiedade aqui dentro de mim, uma série, um filme, tudo parece abstrato sem você aqui. Você que é fogo, ar, água e terra, que me tem mesmo quando nega, que convence, enlouquece e explica. Você que além de tudo agora se resume a nada. Nada mais que um buraco vazio, uma angústia, uma ansiedade, uma vontade de se aquecer sem sentir frio. Nesse abstração de tudo, nessa galáxia que se torna você, nesses dias que de passageiros nada tem, me sinto motorista nesse carro da vida que não espera por ninguém.
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